A professora Silvana Bezerra de Castro Magalhães, docente do Cefet trouxe para sua apresentação no Encontro de Gestores do Ensino Médio em Nova Friburgo uma reflexão sobre o cotidiano tenso vivido por professores e alunos na realidade das salas de aula das escolas. A autoridade do professor está comprometida por ter havido, nos últimos anos, uma mudança na construção da identidade do jovem, cada vez mais distante de antigos valores e influenciado pela cultura de consumo.
A palestrante destacou como fator mais importante dessa mudança a falta das utopias coletivas, ou seja, um sonho comum. O coletivo foi substituído pelo pensamento individualista, o imediatismo tomou conta da sociedade e isso tem se refletido no ambiente escolar e familiar.
As relações afetivas tornaram-se líquidas e superficiais. Assim como os bens de consumo, dos quais nos apropriamos e descartamos numa velocidade espantosa. Nas palavras da professora, o “até que a morte os separe” foi trocado por “até que a satisfação diminua”. Os jovens, cada vez mais narcisistas e hedonistas, procuram prazeres momentâneos e realizações pessoais, reforçando a idéia do “sucesso individual”.
Às instituições de ensino caberia buscar uma compreensão do jovem para adaptarem-se a essa nova realidade, entendendo, a princípio, que algumas características do modelo de ensino em prática tornaram-se obsoletas perante a mentalidade do jovem contemporâneo. Das propostas de reflexão trazidas pela professora Silvana, mostrou-se urgente a necessidade de aproximação entre escola e aluno, em uma relação mais intimista. É possível ir além, fazendo uma crítica ao modelo tradicional de ensino, no qual o aluno é obrigado a simplesmente absorver informações. O ideal seria dar ao aluno ferramentas para que ele lide com a realidade em que se insere, formando um senso crítico que o faria capaz de selecionar dentre as diversas informações que recebe, àquelas que são realmente úteis e capazes de fazer a diferença em sua vida
A palestrante destacou como fator mais importante dessa mudança a falta das utopias coletivas, ou seja, um sonho comum. O coletivo foi substituído pelo pensamento individualista, o imediatismo tomou conta da sociedade e isso tem se refletido no ambiente escolar e familiar.
As relações afetivas tornaram-se líquidas e superficiais. Assim como os bens de consumo, dos quais nos apropriamos e descartamos numa velocidade espantosa. Nas palavras da professora, o “até que a morte os separe” foi trocado por “até que a satisfação diminua”. Os jovens, cada vez mais narcisistas e hedonistas, procuram prazeres momentâneos e realizações pessoais, reforçando a idéia do “sucesso individual”.
Às instituições de ensino caberia buscar uma compreensão do jovem para adaptarem-se a essa nova realidade, entendendo, a princípio, que algumas características do modelo de ensino em prática tornaram-se obsoletas perante a mentalidade do jovem contemporâneo. Das propostas de reflexão trazidas pela professora Silvana, mostrou-se urgente a necessidade de aproximação entre escola e aluno, em uma relação mais intimista. É possível ir além, fazendo uma crítica ao modelo tradicional de ensino, no qual o aluno é obrigado a simplesmente absorver informações. O ideal seria dar ao aluno ferramentas para que ele lide com a realidade em que se insere, formando um senso crítico que o faria capaz de selecionar dentre as diversas informações que recebe, àquelas que são realmente úteis e capazes de fazer a diferença em sua vida
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